O relógio e o tempo
Por quanto
tempo ainda me perseguirá?
Desde o meu
nascimento, até a minha morte, o relógio marcará a minha trajetória.
Ele estará presente no meu dia-a-dia...
Ele estará presente no meu dia-a-dia...
Sentencialmente...
Crucialmente...
O seu formato, não importa.
Circular ou retangular. De ponteiros dourados ou não...
Ele medirá o meu tempo, determinará acontecimentos.
O relógio trabalha noite e dia pontuando e apontando
em seu tic-tac o “melhor tempo” para mim.
O colorido de suas formas geométricas se mistura ao
colorido dos acontecimentos que ele vai pintando...
O mundo seria um andarilho errante, se o relógio não
fosse o senhor do tempo.
Não fosse ele, eu caminharia livremente a senda da
existência, movido apenas, pelo tic-tac do meu coração!
Assim, esse indizível bem, presente em minha vida, do
princípio ao fim, objeto quase insignificante, movido pelos ideais de seus
minúsculos ponteiros, que apontam para o presente e para o futuro, não para e
nem descansa na longa estrada do Tempo...
E assim, sigo nesse ritmo do Tempo... ao som das
horas...
A vida prossegue na marcha e versos do “tic-tac” do
relógio.
Marizan di Carvalho
Poesia registrada/2009