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sábado, 13 de novembro de 2010

POESIA

O relógio e o tempo


Por quanto tempo ainda me perseguirá?
 Desde o meu nascimento, até a minha morte, o relógio marcará a minha trajetória. 
Ele estará presente no meu dia-a-dia...
Sentencialmente...
Crucialmente...

O seu formato, não importa.
Circular ou retangular. De ponteiros dourados ou não...
Ele medirá o meu tempo, determinará acontecimentos. 

O relógio trabalha noite e dia pontuando e apontando em seu tic-tac o “melhor tempo” para mim.

O colorido de suas formas geométricas se mistura ao colorido dos acontecimentos que ele vai pintando...

O mundo seria um andarilho errante, se o relógio não fosse o senhor do tempo.

Não fosse ele, eu caminharia livremente a senda da existência, movido apenas, pelo tic-tac do meu coração!

Assim, esse indizível bem, presente em minha vida, do princípio ao fim, objeto quase insignificante, movido pelos ideais de seus minúsculos ponteiros, que apontam para o presente e para o futuro, não para e nem descansa na longa estrada do Tempo...

E assim, sigo nesse ritmo do Tempo... ao som das horas...
A vida prossegue na marcha e versos do “tic-tac” do relógio.

Marizan di Carvalho
Poesia registrada/2009

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