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sábado, 20 de março de 2010

IDOLATRIA NOS TEMPOS MODERNOS


"Porque não te inclinarás diante de outro deus; pois o nome do SENHOR é Zeloso; é um Deus zeloso."Ex.34.14) 

Nenhum outro pecado descrito nos anais da História do povo que YAVÉH nomeou para Sua exclusividade, a fim de que vivesse na prática de boas obras, contrariou tanto a Sua natureza Divina,   quanto o pecado da idolatria. No decálogo, dito e bendito por Moisés em todo o Pentateuco, fica clara a intenção e o zelo do Senhor, por este povo peculiar. Ele não poderia aceitar o adultério e a prostituição deste povo no que se referisse à idolatria. 

De acordo com os dicionários mais lidos, idolatria quer dizer amor excessivo, apego ou veneração a algum ser ou objeto. Na história do povo hebreu e, posteriormente, do cristianismo, com fundamentos na doutrina dos apóstolos, embora, mais tarde a veneração a outros deuses, tenha sido aceita e até incentivada pela Igreja Católica Apostólica Romana, por questões diversas, a idolatria sempre foi um pecado mortal, dada a sua gravidade. Apesar de sempre estar associada a imagens de esculturas ou de deuses, verifica-se que a origem da palavra em si, ganha dimensão quando ligada à idéia de adorar a si próprio. Daí, porque surge o termo egolatria - [do latim ego + -l + -atria] - 1. Culto do eu; adoração de si próprio. 2. Egotismo; personalismo; importância excessiva a si mesmo. Desta prática, surge a ideologia filosófica do eutísmo, que enfatiza, incentiva é até dissemina a idéia de que "o homem é o seu próprio deus".

“Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos”...(2 Tm.3.2) 

Assim, a teoria de que idolatria é apenas adoração a imagens de escultura ou de deuses, foge de uma realidade bíblica e cotidiana – a de que o maior perigo é quando passamos a adorar a nós mesmos (eutísmo). A adoração de si mesmo, tem se tornado uma prática cada vez comum, até mesmo em alguns seguimentos cristãos. Note que eu não estou aqui condenando a quem ama a si próprio, pois, de acordo com o cristianismo devemos amar o próximo como se estivemos amando a nós mesmo (Mc.12.33). Trata-se aqui, de adoração ou veneração de si próprio e não de amor a si próprio.

Se não, vejamos: 

1) O filho maltrata e desonra os pais, só porque não é capaz de lhe atender conforme os caprichos deste mundo, no que se refere ao consumismo excessivo; eu conheço lares cristãos que tem se comportado assim. Que cristianismo é esse que estão vivendo? 
2) O cidadão que se diz cristão, rejeita  práticas simples de convivências,  que fazem parte dos valores agregados ao cristianismo, em razão da cegueira em que se encontra, decorrente de sua  prepotência e  altivez. Para ele é mais importante TER do que SER; 
3) Há ainda quem veste para seduzir. Sou “poderoso” ou “poderosa”. Seduzo, uso e continuo dizendo que sou cristão;
4)O outro, usa de autoristarismo em suas relações de poder. Persegue e expõe pessoas de bem. Até mesmo no seio da igreja. Sou o deus EU. Eu mando. Eu faço. Eu me tenho. Eu posso. 

Dia desses, estava em uma repartição pública, quando um cidadão que se diz cristão passou por todos que ali aguardavam a vez de ser atendido e altivamente, entrou porta adentro, sem pedir licença à secretária e foi “papear” na sala da autoridade que aguardávamos. Isto é eutísmo. Abuso de poder e autoritarismo. Prepotência e arrogância. Isto é se considerar um deus. Isso nada tem haver com o cristianismo. 

Tudo isto é idolatria dos tempos modernos. São bezerros de ouro que se fabrica de jóias e pendentes de uma sociedade consumista. Coisas que nada tem haver com os verdadeiros valores do cristianismo. De fato, é impossível servimos a Deus e a Mamom ( Lc. 16.13). 

Que Deus YAVEH e YESHUA, fundamento do cristianismo, nos guarde em seu amor. Que cada um, construa e reconstrua o verdadeiro templo - o seu próprio corpo, desprovido de vaidades e sua alma despida das idolatrias modernas, ao Deus único, que deseja nele habitar.

E assim, feitos à imagem e semelhança de Deus, refletiremos apenas a Sua glória! 


Tenho dito, bendito!. 


Marizan di carvalho


domingo, 7 de março de 2010

O Papel existencial da Mulher


 E disse o SENHOR Deus: “..far-lhe-ei  uma ajudadora idônea para ele..."(Gn.2.18)


Os movimentos que deram origem ao Dia Internacional da Mulher, ganharam força na Revolução Industrial na virada do século XX. Esses movimentos tinham como ideais, a igualdade dos direitos trabalhistas e do exercício da Democracia. Em 25 de março de 1911, um incêndio numa fábrica em Nova York, atribuído às más condições de segurança, que levou a morte, 146 operárias da Indústria Têxtil, alimentou ainda mais esses ideais de lutas, que mais tarde consagrou o dia 08 de março, como o Dia Internacional da Mulher.  

Basicamente, este dia nasce dos ideais de igualdade civis, democráticos e sociais. Mas, a luta da mulher é antiga, em todas as camadas da sociedade.

O papel existencial da Mulher está associado ao seu ideal de vida maior. Àquele que o propósito Divino a sujeitou levando em consideração as condições espirituais, emocionais e biológicas  a ela pertinentes. O papel de ser simplesmente mulher. Mulher que ama e é amada. Mulher que é mãe e filha. Esposa e ajudadora!... Que ajuda e necessita de ajuda - coluna do Lar e intercessora nas orações.

Assim, a mulher cristã se empenha no cumprimento de seu papel na sociedade. Embora, muitas dessas mulheres ainda sejam algemadas e amordaçadas por culturas e  ditaduras machistas, que passam de forma despercebida até mesmo em seguimentos predominantemente cristãos e de culturas Religiosas.

“...far-lhe-ei  uma ajudadora para ele..”(Gn.2.18)

Quanto ao papel existencial da mulher na família ela é ajudadora. É ajudadora para também ser ajudada. Note que ela não é escrava, pois, em pleno século XXI , acompanhamos diariamente, através dos meios de comunicação, todo tipo de violência e preconceito contra a mulher no seio de sua própria família. Desde o filho que maltrata a maltrata até ao marido que a faz presa de seus próprios interesses. E isto, pasmem os senhores, está presente em alguns lares que se dizem cristãos. Quando a Bíblia no Novo Testamento recomenda aos maridos sobre suas esposas, fica claro, que os mesmos devam amá-las como Cristo amou a Igreja (Ef.5.22-25). A recomendação bíblica às esposas é que estas se sujeitem aos seus maridos. Agora eu pergunto: quem é que não quer se sujeitar a quem o ama?

A expressão far-lhe-ei, que esta associada ao texto bíblico que chama a mulher de ajudadora, quer dizer, de ti farei.  Neste contexto, homem e mulher precisam entender que foram feitos um do outro para se completarem. Nem um nem o outro são dominadores. Este é um princípio de igualdade de direitos existenciais de homens e mulheres. Em razão disto, devem terminar aqui os conflitos emocionais e sociais.

Assim, ser mulher não é fugir de suas responsabilidades sociais e biológicas. É, sobretudo, ater-se a elas tendo os mesmos direitos de igualdades e de respeito garantidos.

Bendita és tú, mulher!...

Tenho dito.
Bendito!

Marizan di carvalho



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