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domingo, 7 de março de 2010

O Papel existencial da Mulher


 E disse o SENHOR Deus: “..far-lhe-ei  uma ajudadora idônea para ele..."(Gn.2.18)


Os movimentos que deram origem ao Dia Internacional da Mulher, ganharam força na Revolução Industrial na virada do século XX. Esses movimentos tinham como ideais, a igualdade dos direitos trabalhistas e do exercício da Democracia. Em 25 de março de 1911, um incêndio numa fábrica em Nova York, atribuído às más condições de segurança, que levou a morte, 146 operárias da Indústria Têxtil, alimentou ainda mais esses ideais de lutas, que mais tarde consagrou o dia 08 de março, como o Dia Internacional da Mulher.  

Basicamente, este dia nasce dos ideais de igualdade civis, democráticos e sociais. Mas, a luta da mulher é antiga, em todas as camadas da sociedade.

O papel existencial da Mulher está associado ao seu ideal de vida maior. Àquele que o propósito Divino a sujeitou levando em consideração as condições espirituais, emocionais e biológicas  a ela pertinentes. O papel de ser simplesmente mulher. Mulher que ama e é amada. Mulher que é mãe e filha. Esposa e ajudadora!... Que ajuda e necessita de ajuda - coluna do Lar e intercessora nas orações.

Assim, a mulher cristã se empenha no cumprimento de seu papel na sociedade. Embora, muitas dessas mulheres ainda sejam algemadas e amordaçadas por culturas e  ditaduras machistas, que passam de forma despercebida até mesmo em seguimentos predominantemente cristãos e de culturas Religiosas.

“...far-lhe-ei  uma ajudadora para ele..”(Gn.2.18)

Quanto ao papel existencial da mulher na família ela é ajudadora. É ajudadora para também ser ajudada. Note que ela não é escrava, pois, em pleno século XXI , acompanhamos diariamente, através dos meios de comunicação, todo tipo de violência e preconceito contra a mulher no seio de sua própria família. Desde o filho que maltrata a maltrata até ao marido que a faz presa de seus próprios interesses. E isto, pasmem os senhores, está presente em alguns lares que se dizem cristãos. Quando a Bíblia no Novo Testamento recomenda aos maridos sobre suas esposas, fica claro, que os mesmos devam amá-las como Cristo amou a Igreja (Ef.5.22-25). A recomendação bíblica às esposas é que estas se sujeitem aos seus maridos. Agora eu pergunto: quem é que não quer se sujeitar a quem o ama?

A expressão far-lhe-ei, que esta associada ao texto bíblico que chama a mulher de ajudadora, quer dizer, de ti farei.  Neste contexto, homem e mulher precisam entender que foram feitos um do outro para se completarem. Nem um nem o outro são dominadores. Este é um princípio de igualdade de direitos existenciais de homens e mulheres. Em razão disto, devem terminar aqui os conflitos emocionais e sociais.

Assim, ser mulher não é fugir de suas responsabilidades sociais e biológicas. É, sobretudo, ater-se a elas tendo os mesmos direitos de igualdades e de respeito garantidos.

Bendita és tú, mulher!...

Tenho dito.
Bendito!

Marizan di carvalho



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