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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Amizade – quando os homens se vestem de ternura




“Em todo tempo ama o amigo, e na hora da angustia nascerá um irmão..”Pv.17.17

A amizade, sem dúvida, é o assunto mais falado no mundo da poesia e das letras, depois do amor. Aliás, a amizade nasce do amor. Respira amor!... Nenhuma amizade sobrevive se não for pela força do amor.

Amigos são homens vestidos de anjos!...porque apesar de sua humanidade, de seus defeitos, são capazes de transcender a luz sobrenatural da bondade divina, quando se vestem da  verdadeira ternura – a amizade sincera.

Nenhum amor sobressai ao da verdadeira amizade. O amor que fundamenta a verdadeira amizade é quase divino. Amigos verdadeiros são anjos que hospedamos e que nos hospedam!..

Ainda que  sejamos família( pais, filhos, etc...), não provaremos de sucesso algum em nossos relacionamentos, se não permitirmos que a ternura da amizade e de sua força divino-humana, nos aperfeiçoe por meio de gestos como expressão maior  de nossa fala-humana, moldando-nos . Seja qual for o amor de nossos relacionamentos, ele  precisa está edificado sobre o principal deles – A amizade. Nenhum relacionamento sobrevive sem  a Amizade!...

“... Em todo tempo ama o amigo...”

Amizade é para sempre, quando é verdadeira! E, só se torna verdadeira quando regada pela chuva da convivência!...Quando é capaz de vencer o sol dos desentendimentos, na esperança de que a primavera logo virá e, que o outono do amadurecimento, trará frutos! Tal qual uma árvore, que oferecem frutos, em sua estação própria, assim é a amizade verdadeira!... nela há reciprocidade (...)

É lamentável que muitos cristãos tenham vivido amizades, de forma tão negligente. Há quem tenha preferido viver o egoísmo, os interesses pessoais e o individualismo, embriagado pelo vinho da ganância e prepotência, do que se render ao encanto e prazer da verdadeira amizade. Outros preferem o caminho da insensibilidade e falsidade, semelhante a Judas, a ter que se retratar com aqueles a quem ferem na estrada. O maior exemplo de amizade foi Jesus. Ele disse: Eu quero que vocês me chamem de amigos... porque vocês sabem o que eu quero e eu sei o que vocês querem...” (Jo. 15.15). Amigos verdadeiros sabem de nossas necessidades e fazem parte nelas!

Desta forma, apegue-se as suas amizades! Não importa a idade, pois, a melhor idade para se viver uma amizade é a qualidade que experimentamos dessa amizade... Não importa a idade de seu amigo, o que importa é se a amizade vivida por vocês tem qualidades.

“...na hora da angustia nascerá um irmão..”

Assim, quando homens se vestem de ternura, e abraçam sua própria imagem no espelho da afeição, a verdadeira amizade acontece!

Marizan di Carvalho

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A quebra das leis naturais e suas consequências

Pão Diário


"E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas." Gn. 1:16

 Ao criar o mundo, conforme a narrativa de Gênesis, o Livro da Criação, Deus - o Criador, estabeleceu regras e/ou leis naturais afim de que  esta criação, com suas milhares de formas, nuances e cores, fossem preservadas.

Assim, estabeleceu o Senhor, Criador do universo, os grandes luminares - Sol e lua e as demais estrelas que fazem parte do sistema solar,a fim de que exercessem governo ou poder sobre a Terra, suas estações e, sobretudo sobre a vida e espécies humanas. Para tanto, agregou o Senhor, ao governo dos grandes luminares leis que garantissem esse governo, que fizessem as coisas funcionar no seu devido tempo, como o que acontece nos movimentos de translação e rotação.

No entanto, o homem - coroa da criação, habitando e povoando a Terra, como parte do  mandamento do Senhor, não se conteve em administrar e usufruir com respeito de todo esse Jardim ou Éden. Ele deixou que a antiga serpente o enganasse de novo. Permitiu que o seu coração fosse cheio de orgulho, ganância, arrogância e prepotência. Não se conformou em apenas SER, queria TER. Dominar e destruir. Desrespeitando assim a sua própria casa. Quebrou as leis naturais, sofrendo, contudo, as consequências disto.

"...Designou a lua para as estações; o sol conhece o seu ocaso.." Sl.104.19


Desta forma, o que se ver hoje, em parte é consequência da quebra destas leis. Existem aqueles que querem culpar a Deus, ao invés de assumirem as suas culpas e retratarem de seus erros. Mas, na natureza nada fica impune. A lei da semeadura  se cumpre integralmente.

Enfim, o desequilíbrio  na natureza é conseguência direta da quebra dessas leis e da maior delas - o amor. 

Portanto, é tempo de entendermos essas coisas.  É tempo de amarmos o próximo e a nós mesmos. Pois, se não aprendermos a cuidar dessas coisas que são terrenas, como cuidaremos daquelas que são eternas e espirituais?

O homem é a coroa da criação não para ultrajá-la ou destruí-la mas, para usufruir dela com amor e respeito. Deus o colocou como adimistrador e mordomo. Aliás, Lúcifer, tinha esta posição, até deixar que esses mesmos sentimentos dominassem o seu coração, perdendo assim o PARAÍSO.

Tenho Dito. 

Marizan di Carvalho

A ÁRVORE DO QUINTO EVANGELHO E OS SEUS FRUTOS


PÃO DIÁRIO


"Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto...(Jo.15.5)


Em diversas parábolas e sermões proferidos pelo Senhor Jesus, Ele  comparou o Reino de Deus à alguns tipos de plantas e seus frutos.  No Antigo Testamento, a exemplo do Livro dos Salmos, o Justo é comparado à uma árvore frutífera, plantada junto a um ribeiro de águas límpidas; já na carta do Apóstolo Paulo aos Gálatas, uma vida plena, cheia do Espírito Santo é consequência do Fruto do Espírito.

NO ENTANTO, esta é uma questão que precisa ser melhor compreendida e até discutida  pela Igreja na atualidade. É preciso que se ensine e que se aprenda que de acordo com a proposta do Evangelho do Reino,é preciso  produzir frutos que possam dar provas de um arrependimento verdadeiro( Mt.3.8). É inaceitável que aquele que faz parte desse Reino e que professe essa fé, não possa dar  frutos como evidências.Assim, é pelo fruto produzido pela árvore que ela se faz conhecida!(Mt.7.20).

"...a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do SENHOR, para que ele seja glorificado(Isaias 61.3).

ENTRETANTO, há uma grande quantidade de cristãos que encontramos  diariamente , que insistem em viver um evangelho raquítico e sem frutos, por não terem um coração arrependido e transformado. Esquecem-se que os  quatro evangelhos ( Mateus, Marcos, Lucas e João) só tem sentido ou efeito, quando nos aponta em nossa vida diária o caminho para nos tornarmos, nós mesmos, o quinto Evangelho: aquele que anda, pensa, age e dar testemunho pessoal.  Eu sou o quinto Evangelho! 


PORTANTO, quem está na Videira verdadeira ( notem que a Videira é Verdadeira!), esse dá muitos frutos. Eu não posso está em Jesus e viver em adultério e prostituição. Nem tão pouco me declarar cristão ou servo do Senhor Jesus e está envolvido com as obras infrutuosas das trevas ( Efésios 5.11), as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia,idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas; ( Gálatas 5.17-21).

Assim, toda a árvore boa produz bons frutos..(Mt.7.17)

FINALMENTE, o desafio está lançado. Toda árvore que está ligada no Senhor Jesus e que está sendo cuidada pelo Pai, o lavrador, essa  produz bons frutos. E os bons frutos são aqueles que permitimos ser gerados em nós pelo Espírito Santo, os quais são: paz, amor, longanimidade, domínio próprio, mansidão, bondade, e fé (Gálatas 5.22). Como está raro encontrar fé! As obras não podem por si, produzirem justificação, mas, neste caso,dão autenticidade à fé!

Bendita Árvore do Quinto Evangelho!Cada filho de Deus e do Reino, como sua plantação!(Is.61.3)


Marizan di Carvalho

sábado, 16 de fevereiro de 2013

O Poder da oração de um coração arrependido

PÃO DIÁRIO

"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra." 2 Cro.7.14


A oração é o caminho da comunicação com Deus. É por meio dela que nos expressamos à Ele, que estabelecemos  diálogo. É como  esvaziar a alma, aquietar o coração, lançar fora o medo. Quem ora, acredita mais. Suporta mais. Enfrenta melhor.

O diálogo divino - humano da oração, não deve ser feito apenas de pedidos. A oração deve ser um misto de adoração, louvor e petições.

"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome..."

A primeira coisa que se deve considerar na oração é a sujeição a Deus. Ao orar você precisa considerar a sua filiação. Você é filho de Deus? você leva o Nome dEle no seu nome? que tipo de filho você tem sido? obediente? temeroso? que honra ao Pai? se a maioria das respostas for negativa, comece a sua oração melhorando a sua filiação.

"...se humilhar, e orar, e buscar a minha face..."

A humilhação deve anteceder a oração. Veja que humilhar e orar não são a mesma coisa. Há orações que se tornam apenas exaltação do ego. É como a oração do fariseu: eu faço, eu sou, eu tenho. Não é para se falar das qualidades pessoais que existe a oração. Deus conhece elas. Oração é para se humilhar diante daquele que tudo pode. Oramos para declarar que reconhecemos a soberania de Deus e não a nossa. Oramos para lançar sobre Ele a nossa ansiedade e não a nossa vaidade. Oramos para adorá-lo e não para fazer exigências a Ele. 

Assim, podemos buscar a sua face! É impossível buscar a Sua face e não olhar  em seus olhos.E olhar em seus olhos e não reconhecer o seu estado. Olhar nos olhos de Deus implica buscar  intimidade com Ele. Oração deve ser feita com intimidade. Intimidade é confiança. Respeito. Devoção.Orar é buscar a face de Deus. É alcançar o brilho de seu rosto. Quem alcança esse brilho, alcança paz. Quem ora olhando para a face de Deus não permanece no erro. Quem olha na face de Deus enquanto ora, contempla o brilho de sua Santidade.

"...e se converter dos seus maus caminhos"...

Oração não é apenas petição é, sobretudo, conversão e arrependimento. Ninguém que ora olhando a face de Deus e temendo o Seu nome permanece no erro. Você pode até orar em pecados, mas, não permanecerá em pecados, quando reconhecer o poder da oração de um coração arrependido.

"...então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra..."

A feliz consequência desta oração terá tríplice efeito: Deus ouvirá dos céus, perdoará os pecados e sarará a terra.

Finalmente, quando a oração é feita segundo a Vontade de Deus, partindo de um coração arrependido Deus ouve. Ele perdoa. Ele sara a terra. Logo, oração é atitude.Mudança de comportamento. Oração é conversão a Deus.

Se você ainda não orou hoje, faça isto agora. Não há modelos. Não é preciso ensaios. Se você vai fazer isto em pé ou de joelhos, não importa. O que importa é se o coração está  contrito.

Tenho dito.


Marizan di Carvalho

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

ATÉ QUE A NOITE PASSE





Até que a noite passe
vou acender um clarão de fé
nesse caminho meu...

Não vou parar
de caminhar 
a minha estrada....
até que a noite passe...

Se me faltar 
um ombro amigo
que me escute
que me console
ainda assim
não vou parar...

não vou parar o caminho
na escuridão da noite...


Nem se amigos me deixarem
E se a família, nem me notar..
não vou parar!...

E essa escuridão - a solidão
vou enfrentar...
E esse clarão
que me ilumina 
a alma - a Fé
me aquecerá do frio
da noite escura e solitária.

E, se cansar-me a fé
eu dobrarei
mesmo cansados
os meus joelhos...

E vou orar ao Deus presente, até que a noite passe.
E, assim, longe, nesse caminho meu
de novo, aparecerá o viajante solitário...
e sua voz serena e calma me ajudará...

E se quiser partir
na escuridão da noite
não vou deixá-lo
já está tarde!...
pouse comigo, Senhor!...

o choro pode até durar uma noite...
Ao amanhecer virá a alegria


E sonharei o sonho da Fé
Até que a noite passe...


Marizan di carvalho

EMAÚS – O CAMINHO DE NOSSAS FRUSTRAÇÕES



“E aconteceu que indo eles, falando entre si e fazendo perguntas, o mesmo Jesus se aproximou e ia com eles”... Lc.24.15


No primeiro dia da semana, após a morte de Cristo, dois de seus discípulos (não do grupo especial), seguem para Emaús – pequena Aldeia situada no cruzamento das rotas que davam acesso a Jerusalém, principal cidade dos judeus, que mais tarde passou a se chamar Nicópolis, que em grego quer dizer “cidade da vitória”.

Quem sabe, procuravam pelo refrigério das águas térmicas e do clima agradável de Emaús, na esperança de descansarem seus corpos e repousarem as suas almas afligidas pela frustração de haverem perdido o seu mestre.

“... E aconteceu que indo eles, falando entre si e fazendo perguntas...”


Enquanto percorrem o caminho de suas frustrações, rumo à cidade do descanso, trocam palavras entre si, expondo suas dúvidas e decepções com relação à morte daquele que achavam ser o remidor de Israel. Seus olhos, enegrecidos pela desesperança e seus semblantes, desfalecidos pela descrença...Que decepção! Morrera, de fato, quem implantaria um governo de paz, libertando o povo do domínio do império romano? Não poderiam acreditar no que estavam vendo. Se tivessem atentados para o conjunto de textos proféticos, que tratava do assunto entenderiam que Cristo viria para remir o seu povo, contudo, deveria padecer sofrimentos e morte


Por acaso, não nos comportamos assim, muitas vezes? Queremos que o Cristo reine, mas, não queremos que Ele morra, nem tão pouco que seja crucificado. Esquecemos-nos que não há cristianismo, sem morte! Que sofrimento, morte, ressurreição e glorificação são processos naturais do cristianismo. Queremos a coroa, mas, não queremos os espinhos. Outra vez nos decepcionamos. E, de novo, pegamos a estrada para Emaús, quando deveríamos ficar em Jerusalém.

“... o mesmo Jesus se aproximou e ia com eles”... Lc. 24.15


Quando ainda, discutiam suas frustrações, o mesmo Jesus se aproxima deles. Mas, a decepção, por não entenderem as escrituras, cegou-lhe os olhos e o vulto que conseguiram ver foi de um peregrino. As suas ideologias eram mais fortes que a presença e a voz daquele que andou com eles durante três anos. Não puderam vê-lo, nem tão pouco identificar-lhe o timbre de sua voz. Estavam cegos e surdos. Quantas vezes, no caminho para Emaús, nos comportamos assim. Insistimos em não querer aceitar a Vontade de Deus, e nem o seu propósito. Estamos frustrados demais!Tratamos Jesus, como se fosse um mero peregrino.

E, finalmente, chegamos a Emaús. A noite, também, chegou. Jesus, o peregrino, quer tomar outro rumo. Tudo isto é estratégico. Como que pela insistência dos viajantes, Ele fica. Esta seria a  grande  lição!...

Entretanto, quando chegam a Emaús, já assentados à mesa, o peregrino Jesus, rasga o pão. Ele esteve no caminho o tempo todo, mas, agora chegaria o grande momento: o de ser reconhecido. Os olhos dos discípulos se abriram!...e os ouvidos, também! A lição estava dada.

Enfim, entendemos que cristianismo é sobretudo, fracionar o pão. É comunhão, partilha... Não é teologia nem teoria. Enquanto os discípulos discutiam as escrituras, não venceram o desânimo nem as frustrações no caminho de Emaús. Não foram capazes de enxergar o Cristo, no peregrino que com eles andavam. Finalmente, só venceremos nossas frustrações e decepções, quando na cidade da vitória,Emaús, na atitude de partilharmos o pão com o peregrino, nos surpreendermos com o Cristo que nos rasga o pão à mesa. É no partilhar do pão, que Cristo se revela a nós!

Fica conosco, senhor! Já está muito tarde!.


Marizan di carvalho

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

A adoração do leproso e o gesto de Jesus





"E, eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo." MT. 8.2

Culturalmente, para os hebreus, a lepra era a pior doença que acometia um ser humano.  Sofrer alterações na pigmentação da pele ou ter as pontas dos dedos e pedaços das orelhas atrofiados, não era pior que o sofrimento e a tortura psicológica, emocional e social que sofria o doente.

Não obstante, ele ainda era considerado imundo e amaldiçoado e, isto lhe trazia sérios prejuízos emocionais. Para se ter uma ideia, um leproso estava sentenciado a viver um isolamento profundo e, de modo algum podia se aproximar de uma pessoa sã. Essa era o principal  das terríveis ameaças e preconceitos que sofria.

É nesse contexto, que Jesus aparece. Ele quebra preconceitos e paradigmas. Ao tocar na pele daquele leproso, Ele queria alcançar a sua alma!Porque Ele sabia que pior do que a lepra que consome a pele é a lepra que consome a alma! E, só Ele poderia purificá-la.

Mas, não quero apenas falar do gesto de Jesus diante de um homem considerado imundo! Eu preciso falar da atitude de adoração de um homem leproso. Ele rompeu com impossibilidades! Lançou fora de sua alma  a pior barreira  para aqueles que precisam de  um milagre - o medo. O medo de adorar e de se aproximar de Jesus. Ele O adorou!

Não foi só isso, ele declarou a fé que tinha em Jesus ao dizer-lhe: " se quizeres podes tornar-me limpo.."

Com esta expressão ele estava dizendo: Senhor mesmo que eu esteja nesta situação, mesmo que a Lei  me impeça disto, eu quero lhe dizer que eu creio que o Senhor é o Filho de Deus, que veio cumprir a Lei, para por meio da Graça me limpar..."se quizeres, podes tornar-me limpo...porque eu sei, que podes, basta querer, Senhor!...

"E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. E logo ficou purificado da lepra."MT. 8.3


É linda a declaração de Jesus, aqui.  A adoração de um leproso foi retribuída por um gesto de amor de Jesus capaz de contrariar e silenciar princípios e leis humanas.

Para Jesus o leproso afirmou: se queres podes me limpar pelo que respondeu Jesus ao leproso que O adorava: " Quero; Sê limpo.."

Foi com essa atitude que um leproso foi capaz de mover o coração de Jesus para realizar o milagre da purificação, não só de sua pele, mas, de sua alma!...A adoração toca o coração de Jesus e é capaz de promover milagres!Quer ser limpo? Adore. Quer ser tocado pelo Senhor? toque nEle primeiro com a sua adoração!

Marizan di Carvalho


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Papel da família

OS FILHOS SÃO HERANÇA DO SENHOR



" Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre o seu galardão.Sl.127.3

DENTRE as inúmeras respondabilidades que são atribuídas ao papel da família, destacamos aqui o cuidado para com os filhos.

CONSIDERANDO o texto de Salmos 127.3, em evidência, podemos afirmar que os filhos são herança do Senhor. Diferente do que ouvimos e vemos numa sociedade desajustada, entendemos à luz do texto sagrado que os filhos são bens que o Senhor deu aos pais. Herança é bem conquistado. É direito adquirido. Assim, podemos entender que os filhos são bens que o Senhor  conferiu aos pais mediante ao direito que possuem de exercer a paternidade. Esse direito vem acompanhado de deveres e responsabilidades, pois, trata-se de uma herança.

DESTA forma, a herança que os pais receberam foi das mãos do Senhor, devendo zelar e administrar como que para o Senhor. A grata consequência de se receber essa herança com a dignidade a ela conferida, é o galardão que provêm dela. Galardão é o mesmo que recompensa, pagamento, honra.

ASSIM, sendo os filhos uma herança do Senhor, devem os pais dedicarem a eles todo o seu cuidado, não sendo omisso em suas atribuições. Mas, o que temos visto, ultimamente, é um desperdício dos valores agregados à essa herança. Muitos pais não querem zelar dessa herança dando a ela o devido valor. Imagino que uma herança é objeto de valor. Herança é para ser guardada e preservada. Multiplicada e somada. Herança diz respeito à valores.

PORTANTO, os pais receberam do Senhor uma herança, que lhes devem dar retorno ou galardão. Para tanto, deve essa herança ser cuidada e preservada. O meu desejo é que os pais retornem aos seus valores e assumam os seus papéis. Que amem e dediquem-se aos seus filhos. Que invistam neles como quem investe no Reino de Deus. 

TOMARA que o consumismo não seja mais forte do que o amor que os pais devem dedicar à herança que o Senhor lhes confiou e que, assim, ao invés de darem a velha desculpa de sempre, que estão ocupados demais, possam eles  cuidarem do bem mais precioso que Deus lhes deu - os filhos. 

QUANDO isso acontecer, o respeito e a dignidade no lar e na sociedade serão restabelecidos. A violência   contra os menores, será extinta. 

CONTINUAREI FALANDO DESTE ASSUNTO....

Marizan di Carvalho

QUEM LEU?